8 de maio de 2021

Relembrando as "Pin-ups" !

 

Mais do que detentoras de um estilo marcante, as pin-ups são símbolo de feminilidade e quebra de paradigmas históricos. 
Inicialmente, é preciso esclarecer alguns pontos acerca das pin-ups. “Pin-up” é um termo inglês que significa “pendurar” e isso se deve ao fato das imagens, catálogos e calendários dos anos 30 a 50, onde apareciam constantemente essas mulheres de ar inocente e ao mesmo tempo sensual, ficarem pendurados nas paredes dos locais onde os soldados residiam e, não menos comum, em várias oficinas, como ainda acontece nos dias de hoje. 
É bastante válido lembrar, que a época em que as primeiras pin-ups surgiram, era extremamente ofensivo para a sociedade que uma mulher usasse roupas provocantes e se deixasse fotografar seminua ou nua. Podemos pensar que foi nesse instante que o feminismo e os demais movimentos relacionados ao estilo de vida das mulheres começaram. Apesar das pin-ups terem ganhado força a partir dos anos 30, é importante ressaltar que muitas delas surgiram ainda no século XIX, em cartazes de espetáculos e anúncios inovadores para a época. A exemplo disso, temos o cartaz que divulga o Moulin Rouge, no final do século XIX e início do século XX. 

Marilyn Monroe, Dita Von Teese e Betty Pagie são apenas algumas das precursoras do movimento pin-up, que volta a ganhar adeptas do estilo.
Consideradas até hoje ícones do cinema e também das pin-ups, ocupam lugar de destaque como símbolos sexuais, e o passar dos anos não modificou essa visão social. Atualmente, o termo pin-up voltou a ser comentado e agregado à moda vintage e retrô também em alta, e aos estilos musicais originários do Rock n’ Roll dos anos 40, 50 e 60. Existem várias classificações quanto aos tipos de pin-ups. Além do cinema, é possível encontrar as pin-ups na música, fotografia e até em desenhos! 

Não é difícil elencar uma série de cantoras que, seja esporádica ou permanentemente, adotam a linha pin-up para se vestir e, até mesmo, em seu comportamento em sociedade. Podemos citar de início a cantora Amy Winehouse que, apesar de ter vida e obra encerradas muito cedo, deixa um verdadeiro legado musical e icônico, seja por sua maquiagem pesada e cabelo volumoso, ou sua personalidade tão característica. Outras cantoras que, sem sombra de dúvida, chamam a atenção pela maneira como compõem o figurino são as americanas Katy Perry, Christina Aguilera e a brasileira Pitty que, além das roupas habituais, já apareceram como pin-ups em diferentes momentos de suas carreiras. 

Vendo essas quatro mulheres, fica fácil compreender como as pin-ups continuam representando um grande movimento feminino na história. Força, atitude e feminilidade são características marcantes de uma pin-up e de tudo o que ela representa. 
A expressão “sexy sem ser vulgar” funciona perfeitamente para descrever uma pin-up ou apenas responder a pergunta “O que é pin-up?” 
Hoje, elas embelezam de espetáculos pornô-soft a estúdios de tattoo. Mas, no começo, lugar de pin-up era na parede. Nos anos 40 e 50, era passatempo entre os soldados americanos pendurar (em inglês, pin-up) fotos de mulheres bonitas em seus alojamentos. Eram fotos mais para concurso de camiseta molhada do que Brasileirinhas, mas que constituíam um incentivo para as tropas. 
Com o tempo, foi se estabelecendo um padrão específico. Pin-up passou a ser necessariamente uma mulher voluptuosa (Keira Knightley, fora), com ar clássico e retrô (Lady Gaga, fora) e muito feminina (Yoko Ono, se algum dia você esteve dentro, fora). E o termo deixou de se resumir a fotos: ilustrações de pin-ups passaram a ser utilizadas em estampas, quadros e na publicidade. Marilyn Monroe chegou a começar como pin-up, mas elas costumavam ser estrelas menores (ver quadro Pendura essa). 

Cabelo vintage, pele alva, batom vermelho e uma postura provocante, porém com algo de ingênuo, estão no manual da pin-up moderna. Gwen Stephany e Katy Perry adotaram o rótulo temporariamente, e outras acrescentam tatuagens à fórmula, como Pitty e a Kat Von D. Para quem ficou curioso, o site Pin Me Up (www.pinmeup.com.br) reúne fotos de meninas que seguem essa estética. O resultado varia entre humor involuntário e boas tentativas. 


Fontes: publicado em artes e ideias por Carina Santos e por




20 de março de 2021

Tenho muito mais passado do que futuro


                                         
Gostaria de deixar aqui, para meus amigos e amigas virtuais, algumas palavras de grande sabedoria que recebi de uma amiga muito querida, acredito que de muitas vidas passadas, desta que vivemos e de outras que ainda virão. Achei-a tão especial tão semelhante ao que sinto, penso e desejo, nesta talvez derradeira década de minha já alongada passagem pela existência, na qual estou vivendo, mais ou menos, como uma eremita, pouco saindo da minha casa, voluntariamente, e muito de bem com a vida, que resolvi enviá-la para as pessoas que, decerto, gostarão de lê-la. Acredito que ela vai ajudar a todos/as a compreenderem a minha drástica mudança de vida e o meu gostar da vida de recolhimento que escolhi para mim e do empenho que tenho em comer as minhas últimas jabuticabas até o caroço.  Apetitosas jabuticabas para vocês. Um abraço afetuoso de Eva.

“Contei meus anos e constatei que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicentemente, mas percebendo que faltavam poucas, passou a roê-las até o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. 
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias, que nem fazem parte da minha. 
 Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturas. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa. 
Já sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana: gente que sabe rir de seus tropeços, que não se encanta com triunfos, que não se considera eleita antes da hora, que não foge de sua mortalidade, que defende a dignidade dos marginalizados e que deseja andar humildemente com Deus. Quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo. 
O essencial faz a vida valer a pena. E para mim, basta o essencial!”

                                             

(Autor: Mário de Andrade)

8 de janeiro de 2021

Sem emprego, Xuxa é cortada pela Record e pela Globo!


Os comentários sobre uma possível reaproximação entre Xuxa Meneghel e o Grupo Globo deram em nada.  Tudo não passou imaginação ou invencionice. Assim, o que parecia estar em andamento no final do ano passado, quando a apresentadora participou de alguns programas da emissora, inclusive dando uma entrevista ao ‘Fantástico’, flopou.
No momento, a ex-poderosa Xuxa está sem vínculo com nenhuma rede de televisão, já que seu contrato com a Rede Record terminou no fim de dezembro, parece que com certo alívio por se livrar da loura bobinha, pois a mesma passou por algumas situações constrangedoras, como a sua exclusão do programa ‘Família Record’, especial de fim de ano que reúne o elenco da emissora. 
Tudo isso fez surgir a expectativa de que Xuxa retornaria ao plantel da Globo, porém, o episódio da série ‘As Brasileiras’, protagonizado por ela, foi vetado na reprise exibida pelo canal pago da Globo, o Canal Viva.
Além do episódio, a apresentadora também foi ‘apagada’ da abertura de outros episódios, o que acabou por excluir também, a aparição de Patrícia Pillar da vinheta.
O canal alegou que não reprisar o episódio protagonizado por Xuxa foi ‘uma decisão editorial’, mas não deu maiores detalhes.
Assim, estaremos livres do besteirol de Xuxa, das asneiras que sempre profere no ar e de sua  dificuldade de  assumir atitude de uma senhora que se aproxima dos 60 anos de idade.