25 de junho de 2010

Mulheres, tudo que é demais é muito!



Modelos anoréxicas, esqueléticas, feias e com aparência doentia estão com seus dias contados nas passarelas dos grandes costureiros, são aves em extinção.




Já era tempo de se pôr um fim a visão de corpos esquálidos como sinônimos de elegância e beleza, como as modelos que aparecem nas fotos abaixo.

 Está começando uma revolução no padrão de beleza feminino. Por isso, esqueça as magérrimas modelos dominando os editoriais de moda, chegou a hora das mulheres normais assumirem o comando. Pelo menos é o que acredita a revista norte americana Glamour.


Depois de tantos leitores pedirem que fossem publicadas fotos com mulheres de verdade na revista, a editora-chefe Cindi Leive decidiu inovar e escolheu sete modelos lindíssimas – todas vestindo até cinco tamanhos maiores que as super tops.

A pergunta que permeia a edição da revista é: Por que toda super model tem que ser magra? A ideia da publicação é que toda mulher tenha o direito de ser e se sentir bonita mesmo tendo o que a indústria da moda considera defeito; barriguinha saliente, coxas grossas, bumbum avantajado, ombros largos, etc.
Kate Dillon, Ashley Graham, Amy Lemons, Lizzie Miller, Crystal Renn, Jennie Runk e Anansa Sims são algumas das modelos "super-size" escolhidas para estampar o editorial. Com belas curvas, nada as impede de fazerem sucesso como lindas mulheres.

Porém, não é preciso exagerar apostando na obesidade como protótipo da beleza feminina, correndo o risco de estimular a mulherada a adotar a adiposidade como moda.

Um dos assuntos mais comentados pela imprensa na Semana de Moda de Londres é a passarela de Mark Fast – e não exatamente por causa da moda do estilista. É que ele incluiu modelos mais cheinhas no seu casting. Ele não só apresentou corpos mais cheios de curvas como os acentuou em roupas justas. Aí estão imagens da nova coleção. Olhe e diga: o que você acha das modelos de Mark?


Por mim, prefiro a esbelteza saudável de Gisele Bündchem, com as necessárias curvas femininas disciplinadamente dentro das proporções ideais para a passarela.


Mas, acompanhando as tendências dos modismos atuais, temos outro pólo do exagero, tão contrário à feminilidade da mulher, quanto a magreza esquelética das modelos: as mulheres com corpos masculinizados por obra da prática do halterofilisno e outros exercícios pesados, antes só praticados pelos homens:


Será que a mulher do terceiro milênio, além dos recheios de silicone no corpo, do botox, megahair, plásticas e outros artifícios, vai ser uma versão feminina de Rambo?


Será que mulheres, como Francine com sua beleza natural, serão mostradas em esculturas nos museus, em fotografias ou em tela de pintores, como as mulheres de outrora eternizadas nas telas de grandes artistas?


Resta sabermos até quando irá a obsessão das mulheres por um corpo reconstruído, transformado, enfim, manipulado pelo bisturi, pela lipo, preenchimentos e botox. Como é estranho o aspecto de mulheres do terceira idade com os rostos petrificados pelo botox e sucessivas cirurgias faciais, para aparentarem uma juventude que a pele enrugada das mãos desmente! 

Um comentário:

Iara disse...

O erro é achar que uma mulher nao pode por silicone ou fazer lipo que ela fica fora do natural.
A beleza está na alma.
Para ilustrar eu troco a francine por Luiza Brunet