3 de dezembro de 2013

A falta de limites da crueldade humana...


Pretinha correndo atrás do caro da dona.
Depois do clamoroso e asqueroso caso de tortura e maus tratos com os cães da raça beagle no Instituto Royal, em boa hora invadido por ativistas revoltados com o que se passava dentro do maldito lugar onde os animaizinhos estavam confinados como cobaias, outro caso de agressão contra animal foi divulgado pelas redes sociais e pela TV. Desta feita, o ato de crueldade foi perpetrado conta uma cadelinha denominada Pretinha, covardemente levada pela dona para uma avenida movimentada de São Paulo, onde a pôs fora do automóvel, na chuva, e partiu, indiferente ao destino do animalzinho.
A cena da cadelinha correndo ao lado do automóvel da bruxa asqueirosa que a abandonou foi de partir o coração. O desespero do animalzinho, ficando de pé junto a porta da desalmada proprietária, lutando para voltar ao carro. A mulher mudava de faixa, acelerava, sem que Pretinha desistisse de ser salva. Tal situação aflitiva foi filmada por um homem que viu tudo e resolveu documentar o fato execrável, até perder de vista a o carro e a cadelinha. A cadelinha foi encontrada distante 4 kilômetros do local onde foi jogada, acuada embaixo de um carro. 

Denunciada à polícia e comprovado o crime com as imagens filmadas, a criminosa foi intimada a comparecer à delegacia onde prestou depoimento, mentiu desavergonhadamente acusando a cadelinha de ter tentado morder o filho dela (a cadelinha é mansinha e dócil), tentou se desculpar, mas não escapou da sentença de prestar serviços comunitários, escapando da cadeia por ser ré primária. Merecia cadeia, essa bandida que foi demitida, no dia seguinte, pelo dono da empresa onde trabalhava que não admite gentalha como ela em seus quadros. Muito bem! Eu faria o mesmo com gente ordinária como esta sujeitinha ruim.
Como existem muitas pessoas sensíveis, de coração bom e que ama os animais, Pretinha foi encontrada por uma família que a tirou da rua, com as patinhas bem machucadas devido à prolongada corrida em busca da piedade da demônia que a abandonou em condições tão adversas. Ontem vi as cenas lindas dela com sua nova dona, banhada, com lacinho no pescoço, sendo atendida por um veterinário para tratar as marcas dos maus tratos. Pretinha agora se chama Vitória, ganhou caminha, brinquedos, comedouro e, mais que tudo, ganhou todo o amor que merece, mimos, carinho e a resgatou a sua dignidade. Uma cabelereira a adotou. Bendita criatura!
A ex-proprietária quis rever a cadelinha para pedir perdão. O encontro foi facilitado. Aí o que se viu foi a dimensão da grandeza do animal ao reconhecer quem lhe fez tanto mal, correndo para ela, abando o rabinho, feliz com o reencontro. Não acredito no arrependimento da bruxa, o teatrinho da arrependida não me convenceu. Só fez a ceninha para as câmeras porque sabe que queimou o próprio filme perante milhões de pessoas que assistiram a sórdida cena que ela protagonizou, por pura maldade. Um motoqueiro acompanhou o carro, pedindo para a bruxa pegar de volta Pretinha, sem ser ouvido. Ainda foi caluniado pela mau caráter que o acusou de ser ameaçador. Foi desmentida na delegacia. O homem é um trabalhador que não suportou ver o que estava acontecendo e tentou ajudar a cadelinha. 
Se não queria a cadelinha, que a tivesse dado para outra pessoa. Até um morador de rua a teria amparado e dividido a pouca comida que tem. Cadeia é o que merece uma pessoa que comete crime de maus tratos contra animais. Se não fosse o senhor que filmou tudo, a cadelinha estaria abandonada nas ruas, faminta e sofrendo maus tratos.

Márcia Regina é o nome da coisa ruim que abandonou a cadelinha em meio aos carros de uma avenida movimentada de São Paulo.  

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