24 de abril de 2014

Esquentando as turbinas


Há quem diga que só o amor já resolve tudo. Que a paixão permanece e que tudo o que se refere a artifícios para esquentar a relação é pura bobagem. Não é bem assim! Muitos casais apaixonados e que se amam muito têm se perdido em meio a tantas atribulações e à falta de tempo que a vida moderna impõe e tira deles o direito ao sonho e a fantasia. 
Muito trabalho, muitos planos, muita ambição e competitividade, os filhos pequenos, etc. São muitas interferências e quando se percebe lá se foi o momento mais gostoso da vida em comum. 
Cuidado com as armadilhas da vida conjugal! Os maridos que são responsáveis demais e põem tudo na frente do romantismo, as mulheres que ficam mães eternamente e adiam para sempre à volta como mulher e amante de seu marido, o homem que prefere os amigos e a cervejinha, os corpos que se deformam por pura falta de cuidado, o relaxamento com a apresentação pessoal por pensar erroneamente que o simples fato de estar casado e já ter filhos vai manter para sempre aquela união. Tudo isso que citei acima, até pode acontecer, o que não pode, como eu sempre digo, é suprimir o desejo sexual dos parceiros. Cuidado os dois, porque os dois têm suas fantasias secretas e um dia mais cedo ou mais tarde vão dar falta delas. 
O casal tem que estar sempre atento. Não pode negligenciar neste aspecto. Os carinhos, o beijo na boca fora de hora e a qualquer hora, as piscadelas de olho, os elogios eróticos, as surpresinhas, as lembranças dos melhores momentos manifestadas verbalmente e inesperadamente ao pé do ouvido, são algumas pimentinhas que vão, diariamente manter a sua relação bem "caliente". 
Não adianta deixar a coisa acabar e depois sentar para discutir a relação. Aí já pode ser tarde demais. O importante é a manutenção, o que muitas vezes deixamos de fazer por puro comodismo ou por pura preguiça, sem falar dos pirracentos, aqueles que acreditam que se fazer de difícil por causa de uma briguinha ou uma diferença que não foi bem trabalhada, lhe dá o direito de fazer greve de sexo ou de ir dormir "de mal" acreditando que o tempo volta atrás.


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