30 de dezembro de 2015

As sábias palavras de Baruch Spinoza



Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: -“Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”.

“Pára de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que eu fiz para ti.

Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí, é onde eu vivo e aí, expresso meu amor por ti.

Pára de me culpar por tua vida miserável: eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo é um presente que eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.

Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho…, não me encontrarás em nenhum livro!

Confia em mim e deixa de me pedir.Tu vais me dizer como fazer meu trabalho? Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor. Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar.

Se eu te fiz, eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por seres como és, se eu sou quem te fez?

Crês que eu poderia criar um lugar para queimar todos os meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.

Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.

Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é a única coisa que há aqui e agora, e a única que precisas.

Eu te fiz absolutamente livre.Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.

Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse, como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado a oportunidade que te dei.

E se houver, tem certeza que eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste… Do que mais gostaste?… O que aprendeste?…

Pára de crer em mim- crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.

Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que eu seja? Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam. Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo. Te sentes especial, apreciado?… Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.

Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas.

Para que precisas de mais milagres? Para que tantas explicações? Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro… Aí é que estou, batendo dentro de ti.

(Baruch Spinoza.)

As sábias palavras são de Baruch Spinoza – nascido em 1632 em Amsterdã, falecido em Haia em 21 de fevereiro de 1677, foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz. Era de família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno. Acredite, essas palavras foram ditas em plenos século XVII. Continuam verdadeiras e atuais até hoje…

19 de dezembro de 2015

Teu Laço de Fita



A arte engajada com a causa abolicionista de Castro Alves deu origem a alcunha que lhe foi atribuída de “poeta dos escravos”. Mas, apesar do vigor, do entusiasmo, da paixão e da veemência com que notabilizou o seu discurso poético de índole social, é preciso que seja, também, valorizada a sua peculiaríssima poesia lírico-amorosa, especialmente por sua qualidade de estilo e pela expressão límpida de uma sensualidade sem malícia que, ainda hoje, seduzem os leitores dos seus versos. O poeta baiano faleceu, solteiro, aos 24 anos de idade, deixando apenas um livro publicado - Espumas Flutuantes. 

O LAÇO DE FITA

Não sabes, criança? ’Stou louco de amores...
Prendi meus afetos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.

Na selva sombria de tuas madeixas,
Nos negros cabelos da moça bonita,
Fingindo a serpente qu’enlaça a folhagem,
Formoso enroscava-se
O laço de fita.

Meu ser, que voava nas luzes da festa,
Qual pássaro bravo, que os ares agita,
Eu vi de repente cativo, submisso
Rolar prisioneiro
Num laço de fita.

E agora enleada na tênue cadeia
Debalde minh’alma se embate, se irrita...
O braço, que rompe cadeias de ferro,
Não quebra teus elos,
Ó laço de fita!

Meu Deus! As falenas têm asas de opala,
Os astros se libram na plaga infinita.
Os anjos repousam nas penas brilhantes...
Mas tu... tens por asas
Um laço de fita.

Há pouco voavas na célere valsa,
Na valsa que anseia, que estua e palpita.
Por que é que tremeste? Não eram meus lábios...
Beijava-te apenas...
Teu laço de fita.

Mas ai! findo o baile, despindo os adornos
N'alcova onde a vela ciosa... crepita,
Talvez da cadeia libertes as tranças
Mas eu... fico preso
No laço de fita.

Pois bem! Quando um dia na sombra do vale
Abrirem-me a cova... formosa Pepita!
Ao menos arranca meus louros da fronte,
E dá-me por c'roa...
Teu laço de fita.
                                        
COMENTÁRIO

“Teu laço de fita faz parte de “Espumas flutuantes”, único livro de Castro Alves publicado em vida. Nesse poema temos um sujeito lírico falando sobre a sua paixão por uma moça que, supostamente, está em um baile e usa como adereço nos cabelos um laço de fita. Esta figura feminina é uma mulher sedutora, esbanja sensualidade e atrai o poeta com seu insinuante laço de fita.
O amor de cunho platonizante, puro sentimento tal como era idealizado pela primeira geração de poetas românticos, não tem lugar no lirismo de Castro Alves. O amor, em sua lírica, é retratado sob a lupa da paixão, da sensualidade e do desejo amoroso. A mulher amada é envolvente, real, lasciva, ousada, e a paixão é a válvula propulsora que move o poeta a escrever versos de exaltação à relação amorosa que o envolve. Em suas poesias, a sensualidade e o erotismo explícitos são aliados a uma concepção poética do amor como sentimento vivido em sua plenitude seja no ponto de vista emocional, seja no que diz respeito à fruição do amor carnal. As mulheres que ama são sensuais e desenvoltas, ao contrário da musa das gerações anteriores, recatadas, intocáveis e vistas sob a ótica da idealização.

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11 de dezembro de 2015

Dilma Rousseff Aedes Aegypti...

Oh Pai! Precisava se caracterizar de mosquito, para falar sobre ele?

A presidente Dilma Rousseff esteve presente hoje em evento que lançou um plano nacional de enfrentamento ao mosquito Aedes Aegypti, responsável pela transmissão da dengue, da febre chikugunya e do vírus zika, causador de microcefalia.
Para quem estava presente no evento, a presença de Dilma na mesa trazia uma sensação estranha, como se um mosquito estivesse zumbindo perto da orelha. Até que alguém matou a charada: “Presidenta, a senhora está vestida de Aedes Aegypti!”, disse um jornalista. Óh, Pai! Que mico a lindinha pagou!

Dilma refugou, passou alguns segundos em silêncio olhando para a própria blusa e balbuciou: “Jurema, sua danada…” Analistas consideram que a figurinista e camareira Jurema da Silva é a mais nova aliada de Dilma a seguir os passos de Michel Temer.

Na saída do evento, os assessores foram rápidos em explicar o “wardrobe malfunction” da presidente. “A camareira nova dela é daltônica, não conseguiu escolher a cor direito”, disse o ministro chefe da Casa Civil Jaques Wagner. Quando confrontado com o fato de que a blusa era preta e branca e não tinha cores, o ministro disse que precisava levar cigarro para Delcídio na cadeia e saiu de fininhoQue vexame! Oh, Pai!

6 de dezembro de 2015

Viviane Araújo, a campeã da Dança dos Famosos!




Depois de fazer duas apresentações primorosas de samba de gafieira e de tango, Viviane Araújo foi a grande vencedora do Dança dos Famosos 2015, promovida por Faustão em seu programa do domingo! 

Ao lado do professor Marcelo Grangeiro, a talentosa, carismática e bela atriz, além de estrela maior da Escola de Samba Salgueiro, onde é a gloriosa Rainha da Bateria há muitos anos, tirou o fôlego do público com performances impecáveis no último dia de apresentações. A dupla alcançou a maior pontuação e cada um deles levou para casa um carro 0 km como prêmio. 

Após o anúncio do casal vencedor, Vivi e Marcelo não seguraram as lágrimas. Muito emocionada, a dupla comemorou com os demais participantes e familiares que assistiam à final.

Vivi Araújo lembra que foi descoberta por Chico Anysio e comenta tempos de 'Escolinha do Professor Raimundo'.

Aos 40, Viviane Araújo é casada com Radamés, jogador de futebol, com que deseja realizar seu sonho de ser mãe. 

Viviane foi a mega campeã do reality show da Record, A Fazenda 4, antes do programa entrar na decadência irredutível em que mergulhou desde a quinta edição.

Parabéns Vivi! Você merece tudo de bom!



3 de dezembro de 2015

Violência contra a mulher é tema de novelas...




Em parceria com a ONU Mulheres, a Globo está promovendo, desde o último dia 11, uma campanha em que alerta sobre a violência contra a mulher. “Toda vez que uma mulher é agredida, a sociedade inteira é agredida também. Não se omita. Denuncie”,diz o vídeo que vem sendo divulgado nos intervalos da programação da  emissora.
Embora o tema não seja novo e já tenha aparecido em várias novelas da Globo nos últimos anos, a atual campanha institucional acabou tendo reflexo nas tramas em exibição no momento. As três novelas da emissora têm dado destaque a personagens masculinos que abusam e agridem mulheres.

Em “A Regra do Jogo”, Juca (Osvaldo Mil, no alto) agride, humilha e ofende sem parar Domingas (Maeve Jinkings), até ser expulso de casa. No capítulo desta segunda-feira (30), em uma cena dramática, moradores do Morro da Macaca impediram que ele mais uma vez agredisse a mulher e o expulsaram da favela aos gritos de “covarde”.

Em “Além do Tempo”, um personagem que não existia na primeira fase, Queiróz (Zécarlos Machado, ao lado) trata sua mulher, Gema (Louise Cardoso), como objeto, desprezando-a. E em “Totalmente Demais”, Dino (Paulo Rocha, acima) já tentou seduzir a enteada, Eliza (Marina Ruy Barbosa), e trata muito mal a mulher, Gilda (Leona Cavalli).
A emissora garante que não influenciou os autores das novelas a incluírem ou desenvolverem estes personagens e assegura que não há uma relação direta entre a campanha institucional e as tramas. “O tema da violência contra a mulher é super atual e contemporâneo, então é natural que a marca (Globo) e suas obras estejam e sejam sensíveis a ele”, diz em resposta a um questionamento do blog.
“As tramas já estavam previstas na sinopse, mas, como o assunto está na pauta da sociedade, elas acabam ampliando a repercussão do tema”, acrescenta a Globo, sugerindo que a boa acolhida pelo público levou a um desenvolvimento maior das histórias.
Em agosto, em entrevista à “Folha”, questionado se incluiria ações de responsabilidade social em “A Regra do Jogo”, João Emanuel Carneiro deu a entender que não gostaria de ser obrigado a fazer isso: “Se for da trama, pode ser que eu aborde algum tema polêmico. De fora para dentro ter que discutir determinados temas me parece programático, engessa a história”.
O autor da novela disse não gostar de merchan social em suas tramas: “Mas como quase todas as novelas já se dedicam tanto a fazer esse tipo de polêmica, as minhas podem se dedicar a falar de temas novos para as pessoas, dinâmicas, conflitos novos. Eu como espectador não me seduzo tanto por polêmicas programáticas”.
A Globo disse: “Em 2015, foram cerca de 970 cenas socioeducativas exibidas em nossas novelas. Também cedemos espaço para a veiculação de 70 campanhas próprias e de parceiros, que informam, sensibilizam e mobilizam para causas sociais.”

Autor: Mauício Stycer